Mundo
Reino Unido regressa ao programa Erasmus+ em 2027
O programa de intercâmbio entre as regiões estava indisponível desde 2020 aquando da saída do Reino Unido da União Europeia. A decisão foi acordada entre Londres e Bruxelas e cumpre uma promessa eleitoral do Partido Trabalhista.
Estudantes e profissionais vão poder voltar a fazer intercâmbio entre o Reino Unido e os países da União Europeia a partir de 2027. O anúncio foi avançado esta quarta-feira pela presidente da Comissão Europeia, depois de várias negociações entre o governo britânico e o executivo comunitário.
A decisão abrange toda a população de ambas as regiões que integre projetos de educação, formação, cultura e desporto e vai ter um custo de 570 milhões de libras (cerca de 650 milhões de euros) para o executivo do Reino Unido.
De acordo com o Governo de Keir Starmer, citado pelo jornal The Guardian, a decisão constitui “oportunidades de educação e formação para aprendizes britânicos, estudantes do ensino superior e adultos, bem como para aqueles que frequentam o ensino superior”, que poderá vir a beneficiar 100 mil pessoas de todas as idades logo no primeiro ano.
A reintegração do país no programa Erasmus+ cumpre uma promessa eleitoral do Partido Trabalhista, que saiu vitorioso das eleições legislativas de 2024 e ocupa os assentos parlamentares britânicos com maioria absoluta.
Na ótica de Ursula von der Leyen, “trazer de volta o Erasmus+ para os jovens” significa “abrir a porta a novas experiências partilhadas e amizades duradouras”.
Paralelamente a estas negociações, encontravam-se em curso “conversações exploratórias sobre a participação do Reino Unido no mercado interno da eletricidade da UE”, que von der Leyen anunciou estarem agora concluídas, numa publicação na rede social X. Os detalhes desta deliberação deverão ser apresentados nos próximos dias.
A presidente da Comissão Europeia declara que estes são mais alguns passos nas conversações entre Bruxelas e Londres a caminho da próxima cimeira UE-Reino Unido e garante que estão “empenhados em continuar a cumprir” a sua “agenda comum”.
O programa de intercâmbio entre as regiões tinha ficado indisponível em 2020 com a saída do Reino Unido da União Europeia. O Brexit, votado em referendo em 2016, veio alterar drasticamente as relações políticas e económicas entre os blocos. Desde que assumiu funções, o executivo Starmer tem procurado uma reaproximação, incentivando acordos de cooperação em várias áreas de interesse comum.
Numa declaração conjunta, o comissário europeu do Comércio e Segurança Económica, Maros Sefcovic, e o tesoureiro geral e ministro do Gabinete do Governo, Nick Thomas-Symonds, declaram que os “termos específicos” - incluindo os financeiros - do acordo entre Londres e Bruxelas retratam um “equilíbrio justo entre as contribuições do Reino Unido e os benefícios que o programa oferece”.
A decisão abrange toda a população de ambas as regiões que integre projetos de educação, formação, cultura e desporto e vai ter um custo de 570 milhões de libras (cerca de 650 milhões de euros) para o executivo do Reino Unido.
De acordo com o Governo de Keir Starmer, citado pelo jornal The Guardian, a decisão constitui “oportunidades de educação e formação para aprendizes britânicos, estudantes do ensino superior e adultos, bem como para aqueles que frequentam o ensino superior”, que poderá vir a beneficiar 100 mil pessoas de todas as idades logo no primeiro ano.
A reintegração do país no programa Erasmus+ cumpre uma promessa eleitoral do Partido Trabalhista, que saiu vitorioso das eleições legislativas de 2024 e ocupa os assentos parlamentares britânicos com maioria absoluta.
Na ótica de Ursula von der Leyen, “trazer de volta o Erasmus+ para os jovens” significa “abrir a porta a novas experiências partilhadas e amizades duradouras”.
Paralelamente a estas negociações, encontravam-se em curso “conversações exploratórias sobre a participação do Reino Unido no mercado interno da eletricidade da UE”, que von der Leyen anunciou estarem agora concluídas, numa publicação na rede social X. Os detalhes desta deliberação deverão ser apresentados nos próximos dias.
A presidente da Comissão Europeia declara que estes são mais alguns passos nas conversações entre Bruxelas e Londres a caminho da próxima cimeira UE-Reino Unido e garante que estão “empenhados em continuar a cumprir” a sua “agenda comum”.
O programa de intercâmbio entre as regiões tinha ficado indisponível em 2020 com a saída do Reino Unido da União Europeia. O Brexit, votado em referendo em 2016, veio alterar drasticamente as relações políticas e económicas entre os blocos. Desde que assumiu funções, o executivo Starmer tem procurado uma reaproximação, incentivando acordos de cooperação em várias áreas de interesse comum.
Numa declaração conjunta, o comissário europeu do Comércio e Segurança Económica, Maros Sefcovic, e o tesoureiro geral e ministro do Gabinete do Governo, Nick Thomas-Symonds, declaram que os “termos específicos” - incluindo os financeiros - do acordo entre Londres e Bruxelas retratam um “equilíbrio justo entre as contribuições do Reino Unido e os benefícios que o programa oferece”.